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quinta-feira, 28 de abril de 2011

O Empowerment Nas Organizações

Empresas e instituições governamentais e não governamental precisam do capital intelectual e de profissionais intra-empreendedores para o seu desenvolvimento. A cada dia que passa tem aumentado a necessidade de se criar ações criativas e inovadoras para enfrentar a competitividade, que está mais acirrada no dia-a-dia. Isso tem exigido que cada vez mais se compreenda novos modelos de gestão e se entenda as estratégias que são definidas para a adaptação e consequente sobrevivência das mesmas.

Vivemos num século onde os executivos e líderes de sucesso passam pelo constante aprimoramento almejando como nunca a excelência. Exigentes nas suas próprias atitudes, e com as políticas aplicadas nas suas organizações não abrem mão de ter também boa equipe para assessoramento.

Não é raro que as lideranças de visão escolham e valorize profissionais que além de ter conhecimentos técnicos sejam proativos, capazes de identificar e de gerar novas formas de trabalho, indo além do que lhes são solicitados. Profissionais a quem geralmente a eles atribuem o empowerment, ou seja, o poder. Dar oportunidades para aqueles que estão à frente, exercerem o poder nas soluções de problemas, no gerenciamento de crises, nas relações com pessoas, nas decisões nos negócios é muito sério, e exige mais do que confiança, mas competência extrema. Não pode ficar na incerteza.

O empowerment atribuído às equipes, no processo de gestão, abre caminhos, ajuda na evolução e no crescimento e possibilita até mesmo ampliar campos de ação e atingir mais rapidamente os objetivos, por outro lado, dado a pessoa errada pode significar o caos. Você já deve ter ouvido falar que alguém ficou diferente porque “o poder subiu-lhe a cabeça”, isso é um risco para o ambiente corporativo e pode levar, muitas vezes a desmotivar o intrapreneurship, ou seja, o empreendedorismo interno e o intrapreneurs, as pessoas que tem inovação e criatividade dentro da organização, e que ficam como alvos constantes da prepotência exacerbada.

Por esta razão, entre outras, que é preciso que os profissionais a quem se delega tenha a plena consciência da importância dessa nova forma de gestão compartilhada no fortalecimento da empresa ou instituição, e que não pense no individual. Isso significa ineficiência no desempenho da função, e o poder acaba não sendo legítimo, por ser usado para satisfação do ego e não da organização. Exigir qualidade e eficiência é natural, o que não pode é obstruir o caminho de boas iniciativas daqueles comprometidos com o crescimento da empresa.

Infelizmente, há líderes que por mais que tem percepção aguçada para detectar bons profissionais para assumirem gestões compartilhadas, acabam errando e ficam sem saber o que fazer com suas escolhas erradas. O poder dado, por exemplo, pelo presidente da empresa, para seus diretores é para que os mesmos possam desempenhar funções delegadas de forma eficiente.

Eduardo Ferreira Botelho, autor do livro - Do Gerente ao Líder, diz que administrar e conviver com o poder tem uma conotação de difícil prática, uma vez que, aquilo que se vê com mais frequência é o uso do poder para satisfazer o ego pessoal ao invés de utilizá-lo para obter resultados corporativos.

Ao receber uma delegação é importante que se cumpra todas as suas atividades com transparência, ética e muita responsabilidade, principalmente para não quebrar de forma irrecuperável a confiança da empresa ou a sinergia entre os colaboradores.

Por Pedro Nadaf.

Um comentário:

  1. De: Pablo Henrique [GPI]

    É fato, que empresas precisão de profissionais capacitados, com conhecimento técnico necessário para desenvolvimento das mesmas; porem, é verdade, que a maior parte do “BOLO DO PODER” é ofertado a membros afiliados ao que chamo de: “ORGANOGRAMA INFORMAL”, (Um sistema com eficiência, e de complexidade equivalente a “FORMAL”, onde funcionários gestores formais e não-gestores, assumem as funções necessárias para que o desenvolvimento do processo, e consigam atingir as metas estabelecidas pela empresa), assim sendo, o critério perseverante para distribuição de autoridade e responsabilidades dentro da empresa, é a proatividade do individuo, mesmo levando em conta a falta de conhecimento técnico, desde que ele atinja os resultados esperados, a empresa será conivente. Concordo com o autor Pedro Nadaf quando ele comenta: “o poder dado a pessoa errada pode significar o caos”, já que a os laços informais acabam confundindo conhecimento pessoal com o técnico, esta e uma situação que sempre estará presente, e sempre retomando em um circulo continuo, causando assim um risco para o ambiente corporativo.

    Aguardando Analise.
    30/04/2011.

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