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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Pra descontrair: Teorema de Pitágoras!

Pitágoras estava com um problema e não conseguia resolver.

Além disso, não parava mais em casa.

A mulher dele, Enusa, aproveitava-se da situação e transava com os quatro cadetes do quartel ao lado.

Um dia, Pitágoras, cansado, voltou mais cedo para casa, pegou Enusa no flagra e matou os cinco, que faziam uma orgia.

Na hora de enterrar os safados, em consideração à esposa, dividiu o cemitério ao meio e de um lado a enterrou.

O outro lado dividiu em quatro partes e enterrou cada cadete num quadrado.

Subiu na montanha ao lado do cemitério para meditar e, olhando de cima para o cemitério, achou a solução do seu problema.

Era óbvio:

O quadrado da Puta Enusa era igual a soma dos quadrados dos cadetes.

Puta merda! Se tivessem me ensinado assim, nunca teria esquecido.

domingo, 26 de junho de 2011

A difícil arte de formar o líder vindo da carreira técnica


Por vezes a promoção de um profissional a um cargo de liderança faz a empresa perder um técnico nota 10 e ganhar um líder nota 1. Existem muitos fatores a se considerar quando decidimos promover alguém a um cargo no qual estará responsável por pessoas e pela obtenção de resultados por meio delas. O principal é despertar no indivíduo sua capacidade de sair da esfera técnica e interessar-se por desenvolver outros e integrá-los aos propósitos da empresa e principalmente dos clientes. 
O desafio começa quando observamos que em sua vida voltada para máquinas e processos, o profissional evolui adquirindo o conhecimento clássico - aquele que pode ser obtido em livros ou em cursos. Seu mundo possui uma lógica que é expressa a partir de uma sequência de ações que, quando repetidas, produzem o mesmo resultado. Por isto a segurança de um indivíduo oriundo da carreira técnica está em seu conhecimento. Quanto mais sólido ele for, quanto mais profundo e preciso, maior a velocidade com que consegue resolver os problemas que lhe são apresentados e mais valioso se sente para a empresa e para si mesmo.
Entretanto, ao ingressar na carreira de liderança as máquinas e os processos vão para o cenário, ou seja, o indivíduo deixa de interagir com eles e passa a lidar com pessoas de um modo muito específico: obter resultados por meio delas. Neste contexto o conhecimento clássico já não conta tanto, pois cada indivíduo é um ser único e portanto, a melhor forma de conhecê-lo é conversando com ele, observando suas ações e refletindo sobre seus propósitos - que podem mudar de um momento a outro e por fatores desconhecidos por estarem fora da esfera profissional. Além disso, nem todos os comportamentos são lógicos, o que é incompreensível para aqueles formados tecnicamente. Para piorar uma mesma pessoa que o novo líder conseguia fazer mover-se no passado com uma frase inspiradora, agora considera esta mesma mensagem inócua, enfadonha e desmotivadora.
E finalmente chega o fator da maior complexidade para o técnico em cargo de liderança: a emoção.
Seres humanos são máquinas geradoras de emoção. Se em um dado instante a pessoa produzir uma que seja disfuncional, seu trabalho e por vezes o da equipe estará irremediavelmente perdido. Neste fator reside a maior parte do dispêndio de energia do líder, seu estresse e, no longo prazo, seu esgotamento. Por exemplo, um engenheiro que "dirigia-se a um computador" com palavrões quando este demorava para responder a um comando, ao tomar a mesma atitude com um de seus liderados gera as condições para que este último produza medo e se paralise. Um técnico que conseguia consertar velozmente vários equipamentos ao mesmo tempo, ao tentar fazer sua equipe realizar muitos projetos em paralelo gera as condições para que ela fique frustrada, ansiosa e estressada. Nestes exemplos o resultado fica comprometido por sua não realização, qualidade ou atraso. É quando o líder tem de enfrentar a mais difícil das emoções: a sua própria.
O desenvolvimento intelectual na carreira técnica faz o indivíduo acreditar que tudo pode ser aprendido estudando e lendo. Na verdade por maior que seja seu conhecimento sobre inteligência emocional - e há muitos livros consagrados a respeito, se a pessoa não se sujeitar à interação com outros com os propósitos de dominar suas emoções e amadurecer, dificilmente conseguirá exercer a liderança sem tornar-se disfuncional. 
Nas organizações observamos gestores, inclusive no mais alto posto da empresa, que são capazes de gerar excelentes resultados financeiros, mas estão profundamente estressados e alguns com doenças em decorrência disso. Lamentavelmente em muitos casos são eficientes profissionalmente mas ineficientes na vida pessoal, o que é uma forma terrível de fracasso.
A passagem da carreira técnica para a de liderança exige que o indivíduo se exponha a experiências que possam aprimorá-lo no trato das emoções, principalmente nos momentos críticos, que são aqueles onde os resultados não estão acontecendo, o clima organizacional está negativo, ou há uma crise em curso. A capacidade de dominá-las e lidar com as dos subordinados, superiores, pares e clientes desempenha um papel fundamental nestas ocasiões e é um fator-chave para o desenvolvimento de sua carreira.
Nestes quase 10 anos de experiência como coach de líderes empresariais, observo que o papel da empresa é oferecer em sua cultura um sistema que permita a existência de um fluxo constante de novas lideranças (pipeline de líderes). Nele, de acordo com o nível hierárquico da pessoa, ela tem acesso a palestras, workshops e cursos que a despertem para estas questões do auto-desenvolvimento, emoções e maturidade. Mas, complementariamente, a partir de uma certo ponto em sua carreira, tem a possibilidade de submeter-se a uma metodologia específica de formação de liderança: o coaching. Em linhas gerais é o processo de desenvolvimento de competências do líder e que pode ser utilizado também de forma abrangente para que o indivíduo possa desenvolver outras esferas de sua vida. 
Entretanto, todas estas ações devem ser integradas à estratégia da empresa de forma a auxiliar o profissional a paulatinamente ter uma visão cada vez maior de si mesmo e de seu papel frente aos desafios da corporação. Apesar da relevância incontestável da carreira técnica, o que se espera de um profissional ao chegar à maturidade é que seja capaz de se responsabilizar por pessoas e desenvolvê-las. Daí a importância de todos se inspirarem a enfrentar este desafio fundamental para as organizações e o país: a formação de líderes.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Utilidade pública. Sine oferece cursos de qualificação em Sete Lagoas

O Sistema Nacional de Empregos está com oportunidades de curso de qualificação para quem está em busca de uma boa colocação no mercado de trabalho.  

Uma das oportunidades é o curso de Usina do Trabalho, para quem quer atuar como Operador de Produção voltado para Prensista e Operador de prensa de estamparia. 

Os interessados na atividade devem se inscrever a partir de hoje na unidade do Sine.  O curso será ministrado na parte da manhã, com carga horária de 160 horas.  

A oportunidade é voltada para o sexo masculino, sendo exigido Ensino Fundamental Completo e idade acima de 18 anos. Ao todo serão 25 vagas. 

Outra oportunidade é para Eletricista com MR-10. Para se candidatar a uma das vagas basta comparecer ao Sine levando a Carteira de Identidade, CPF, Carteira
de Trabalho.

As aulas acontecem pela manhã e a carga horária será de 160 horas de curso.  As 20 vagas disponíveis são para o sexo masculino, com Ensino Fundamental (7ª-Sétima Série Completa). A idade exigida é a partir dos 19 anos.
O Sine Sete Lagoas fica localizado na Avenida Raquel Teixeira Vianna, 771, Cannan.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Sites com vagas de emprego

Atualmente estamos sendo "bombardeados" com uma enorme quantidade de vagas de todos os níveis e salários. Esse fato se deve a grande quantidade de empresas que estão situadas na cidade e mesmo por algumas que ainda estão por vir, visando as facilidades que encontram aqui.
A cidade de Sete lagoas se encontra em localização estratégica, ao lado da BR-040 e bem perto da capital mineira, o que facilita o escoamento da produção para grandes centros e ao mesmo tempo, o fácil acesso a recursos e a capital.
Outro atrativo da cidade para as empresas, além dos incentivos fiscais, é a facilidade de se encontrar mão de obra qualificada, devido ao grande numero de escolas profissionalizantes e faculdades encontradas aqui.
Sempre vejo o pessoal falando da abertura de algumas vagas de trabalho e de outro lado, pessoas procurando emprego e por isso, faço esse “post” para facilitar ou dar ao menos um rumo de onde procurarem.
Segue abaixo o site de algumas empresas de RH da cidade onde pode ser visualizada uma lista de vagas. Pelo que acompanho, as vagas são atualizadas diariamente.
Algumas empresas exigem que seja feito um cadastro mediante pagamento de uma taxa que pode variar de R$ 2,00 a R$15,00. O ideal é fazer o cadastro no RH e ficar acompanhando pelo site. Surgindo uma vaga de interesse, é só procurar o RH e manifestar o interesse em participar do processo seletivo para a vaga em questão.





Apolo

Em tempo, se alguém souber de mais algum RH aqui na cidade ou que tenha vagas para a cidade, é só colocar como comentário. Toda ajuda é válida.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Material de direito GPI - Q

Pessoal, segue no link abaixo o material da ultima aula.

Não esqueçam de fazer o cadastro de email aqui.


Slides de direito

Iniciativa e acabativa

Isto é um teste de personalidade que poderá alterar a sua vida. Portanto, preste muita atenção.

Iniciativa é a capacidade que todos nós temos de criar, iniciar projetos e conceber novas ideias. 

Algumas pessoas têm muita iniciativa e outras têm pouca.

Acabativa, é um neologismo que significa a capacidade que algumas pessoas possuem de terminar aquilo que iniciaram ou concluir o que outros começaram. É a capacidade de colocar em prática uma ideia e levá-la até o fim.
Os seres humanos podem ser divididos em três grupos, dependendo do grau deiniciativa e acabativa de cada um: os empreendedores, os iniciativos e osacabativos - sem contar os burocratas.
Empreendedores são aqueles que têm iniciativa e acabativa. Um seleto grupo que não se contenta em ficar na ideia e vai a campo implantá-la.
Iniciativos são criativos, têm mil ideias, mas abominam a rotina necessária para colocá-las em prática. São filósofos, cientistas, professores, intelectuais e a maioria dos economistas. São famosas as histórias de economistas que nunca assinaram uma promissória. Acabativa é o ponto fraco desse grupo.
Acabativos são aqueles que gostam de implantar projetos. Sua atenção vai mais para o detalhe do que para a teoria. Não se preocupam com o imenso tédio da repetição do dia-a-dia e não desanimam com as inúmeras frustrações da implantação. Nesse grupo está a maioria dos executivos, empresários, administradores e engenheiros.
Essa singela classificação explica muitas das contradições do mundo moderno.
Empresários descobrem rapidamente que ficar implantando suas próprias ideias é coisa de empreendedor egoísta. Limita o crescimento. Existem mais pessoas com excelentes ideias do que pessoas capazes de implantá-las. É por isso que empresários ficam ricos e intelectuais, professores - entre os quais me incluo -  morrem pobres.
Se Bill Gates tivesse se restringido a implantar  suas próprias ideias teria parado no Basic. Ele fez fortuna porque foi hábil em implantar as ideias dos outros - dizem as más línguas que até copiou algumas.
Essa classificação explica porque intelectual normalmente odeia empresário, e vice-versa. Há uma enorme injustiça na medida em que os lucros fluem para quem implantou uma ideia, e não para quem a teve. Uma ideia somente no papel é letra morta, inútil para a sociedade como um todo.
Um dos problemas do Brasil é justamente a eterna predominância, em cargos de ministérios, de professores brilhantes e com iniciativa, mas com pouca ou nenhuma acabativa. Para o Brasil começar a dar certo, precisamos procurar valorizar mais os brasileiros com a capacidade de implantar nossas ideias. Tendemos a encarar o acabativo, o administrador, o executivo, o empresário como sendo parte do problema, quando na realidade eles são parte da solução.
Iniciativo almeja ser famoso, acabativo quer ser útil.
Mas a verdade é que a maioria dos intelectuais e iniciativos não tem o estômago para devotar uma vida inteira para fazer dia após dia, digamos bicicletas. Oiniciativo vive mudando, testando, procurando coisas novas, e acaba tendo uma vida muito mais rica, mesmo que seja menos rentável.
Por isso, a esquerda intelectual e a direita neoliberal  conviverão as turras, quando deveriam unir-se.
Se você tem iniciativa mas não tem acabativa, faça correndo um curso de administração ou tenha como  sócio um acabativoHá um ditado chinês, "Quem sabe e não faz, no fundo, não sabe" - muito apropriado para os dias de hoje.
Se você tem acabativa mas não tem iniciativa, faça um curso de criatividade, estude um pouco de teoria. Empresário que se vangloria de nunca ter estudado não serve de modelo. No fundo, a esquerda precisa da acabativa da direita, e a direita precisa das iniciativas da esquerda. Finalmente, se você não tem iniciativanem tampouco acabativa, só podemos lhe dizer uma coisa: meus pêsames.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

terça-feira, 7 de junho de 2011

Material de direito GPI - P

Pessoal, segue logo abaixo link para o material de apoio de direito que pode ser usado para o trabalho final.



Arquivo

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Cadastro de email de alunos

Caros alunos, peço que façam o cadastro no link abaixo com o intuito de facilitar a comunicação entre alunos e professor, inclusive para o envio de material de apoio e notas de fechamento.

É só clicar no link abaixo e cadastrar as informações corretamente.

Cadastro de informações

sábado, 4 de junho de 2011

“Não se pode administrar o que não se pode medir”: maximizando o valor da cadeia de suprimentos.

O artigo citado aborda o aumento da complexidade de gerenciamento da cadeia de suprimento em decorrência do crescimento das empresa e consequente crescimento de suas operações.
Grande parte dos problemas abordados, são devido a falta de conhecimento dos principais executivos das empresas ou gestores logísticos, que, ou não tem experiência ou mesmo competência para lidar com a complexidade do negocio.
De acordo com Matthesen, isso acontece principalmente por três fatores enumerados abaixo:
• Fragmentação da necessidade do cliente, que gerou a necessidade de maior classificação de unidades em estoque, inclusive para vários tipos de consumidores, com vários preços;
• Pressão sobre redução de custo operacional tem todas as partes da cadeia;
• Aumento da complexidade devido ao crescimento dos novos modelos de negócio (terceirização, novas tecnologias e conceitos.).
Sabendo o que medir:
Levando em consideração que não se pode administrar o que não se pode medir, o maior problema encontrado nas organizações é a dificuldade de encontrar qual o melhor indicador a ser monitorado. Informações com dados vazios ou mal formatados, quase sempre levam o gestor a tomar uma decisão em discordância da realidade.
Através da coleta correta destes indicadores, pode-se medir a qualidade de serviços prestados aos clientes que, contrabalanceada com os custos operacionais, deve-se verificar se o que esta sendo oferecido é o que realmente o cliente quer, ou se esta oferecendo um serviço proporcional aos custos incorridos.
Equilíbrio entre serviços e custos.(Fronteira de eficiencia).
Levando em consideração que a essência da cadeia de suprimento consiste em fornecer o produto certo, na quantidade certa, no local desejado e na hora certa e a um preço justo, deve-se levar em consideração a fronteira de eficiência, ferramenta que pode ser usada para mensuração da capacidade da empresa e consequentemente, onde a empresa deseja se estar.
Proporcionar níveis diferentes de customização a clientes é uma tarefa difícil, devido a diversidade e complexidade de relacionamentos entre. Dividir as necessidades no intuito de atender a todos os clientes pode ser caro e contraproducente, sendo assim, a melhor opção é trabalhar com uma cadeia de suprimentos flexível.

Segundo Gerard P. Cachon, prof. Adjunto de gestão de operações e informações da Wharton, “Para atingir esse fronteira é necessário aplicar técnicas de otimização que exijam coleta criteriosa de dados e a customização generalizada do ambiente especifico da empresa.”, ainda segundo Cachon, pôde-se observar como a aplicação inteligente de tecnologia de otimização melhora o desempenho do estoque do varejo, elevando assim a qualidade odo serviço e proporcionando retornos mais substancias.
A adoção de novos softwares, ajudam a otimizar as decisões relativas a transações.
Empresas na fronteira.
Segundo Hal Sirkin, vice presidente sênior do BCG de chicago, maior parte das empresas opera abaixo da fronteira e eficiência e não sabe como equilibrar o funcionamento de modo a atingir a fronteira, ou seja, querem melhorar, mas não sabem qual a real capacidade e nem onde estão nessa escala.
De acordo com Sirkin, alguns passos devem ser seguidos com a finalidade de melhorar a posição da empresa; por exemplo, substituir tecnologias ultrapassadas por sistemas mais eficientes que facilitam a analise de dados; verificar a localização dos depósitos da empresa e se necessário, alterar a fim de aumentar a eficiência, além de sempre manter a busca por redução dos custos gerais.
Conforme Mathensem, as vantagens competitivas aparecem ao se fragmentar as unidades funcionais, de forma a ter visão não de toda a cadeia, mas de todo o sistema organizacional. Ainda, se alimentando os tomadores de decisão com as informações certas para que possam tomar a decisão na hora, permite-se assim uma maior flexibilidade para responder as demandas, e não mais, tendo que confiar em previsões.
Para que isso aconteça, é imprescindível que principalmente a alta cúpula se envolva com as equipes de modo a compreender o funcionamento e a real situação da empresa e verificar o que pode ser melhorado e em que posição a empresa deseja galgar.




Resumo do artigo com o mesmo nome apresentado em sala para o professor Tarcísio para a disciplina de Projeto Logístico no curso de Mestrado profissional em administração em Pedro Leopoldo.

Artigo original aqui

sexta-feira, 3 de junho de 2011

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Material de direito GPI - Q

Pessoal, a apostila já está disponível no link abaixo.

Dúvidas, é só me falar por aqui mesmo.



Material

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Computador na mesa… do restaurante!

Até onde se pode empurrar a ideia do self-service? Trata-se de uma questão interessante do ponto de vista do desgin dos processos. Existem algumas situações nas quais o cliente prefere fazer o serviço ele mesmo ao invés de esperar que alguém o ajude. Mas até que ponto?
Alguns restaurantes estão tentando implantar a ideia do self-service para os restaurantes com cardápio e garçons que nos atendem na mesa. Em muitos restaurantes, os clientes já participam do processo, por exemplo, buscando sua comida num balcão ou “limpando” sua mesa quando terminam. Um restaurante com garçons e menus tenta levar isso ao próximo nível: existe agora um tablet (mini computador) em casa mesa, que permite aos clientes examinar o menu ou pedir mais bebidas quando lhes convier (Slate, 22/abr/2011):


“Funciona assim: a empresa produz os tablets com baterias que duram o dia todo e com um leitor de cartão de crédito embutido. O sistema é fácil o suficiente para que uma criança consiga usar. Você seleciona o que quer comer e adiciona os itens ao carrinho. Dependendo das preferências do restaurante, o aparelho pode mostrar informações nutricionais, lista de ingredientes e fotografias. Você pode fazer pedidos especiais, tais como “acompanhamentos ao lado” ou “fatia de bacon extra”. Quando você terminar, seu pedido vai direto para a cozinha e o aparelhinho lhe diz quanto tempo irá demorar a você ser servido. Quer uma cerveja enquanto espera? Basta escolher a sua no aparelho e aguardar que um garçom venha trazê-la. Sua companhia está chata? Jogue alguns joguinhos na telinha! Quando terminar de comer, basta pagar com o cartão, ali mesmo, dividindo a conta em quantas pessoas quiser, até item por item, se preferir. E o recibo pode ser enviado para seu email.”


De acordo com a CNNMoney, o sistema já foi instalado em vários restaurantes dos EUA e foi bem recebido. A companhia que fabrica os aparelhos afirma que ele aumentou as vendas de 10% a 12%, em grande parte por facilitar as compras por impulso (mais uma rodada de bebidas é uma boa desculpa pra jogar mais um pouquinho no novo brinquedo).
A pergunta que se faz é: no longo prazo, esta é uma mudança interessante?
Obviamente, os consumidores irão se beneficiar de ter mais controle de suas transações e não terão que sempre esperar por alguém para atendê-los. Com razão, esta é uma das vantagens quando você faz seu própriocheck-in nos aeroportos. Eu posso pegar o assento perfeito dentre aqueles disponíveis, sem ter que explicar ao funcionário do balcão como eu levo em consideração e peso a diferença entre estar no corredor versus estar no fundo do avião. Claro, um restaurante poderia alcançar o mesmo objetivo ao deixar os clientes enviarem uma SMS aos garçons (e isso também já existe!).
Os ganhos para os restaurantes vêm não apenas de poder vender mais bebidas. Existe a possibilidade real de servir mais clientes com menos funcionários. Esses tablets permitiriam aos garçons focar em levar a comida às mesas e limpar os pratos delas, ao invés de parar e descrever as entradas ou ficar esperando e anotando os pedidos de bebidas. Ainda não está claro se os restaurantes de fato têm algo a ganhar nessa área. Muitos destes restaurantes pagam os garçons salários muito baixos, que são compensados com as gorjetas que os clientes pagam (prática muito comum – na prática, obrigatória – na América do Norte). Eu diria que as gorjetas diminuem com o uso desses aparelhos. Com menos oportunidades de interagir com os clientes, os garçons têm menos chances de ganhar uma boa gorjeta. Os garçons estar fazendo um trabalho que agrega menos valor, mas o restaurante pode ter que pagá-los melhor.


Original aqui.