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sábado, 4 de junho de 2011

“Não se pode administrar o que não se pode medir”: maximizando o valor da cadeia de suprimentos.

O artigo citado aborda o aumento da complexidade de gerenciamento da cadeia de suprimento em decorrência do crescimento das empresa e consequente crescimento de suas operações.
Grande parte dos problemas abordados, são devido a falta de conhecimento dos principais executivos das empresas ou gestores logísticos, que, ou não tem experiência ou mesmo competência para lidar com a complexidade do negocio.
De acordo com Matthesen, isso acontece principalmente por três fatores enumerados abaixo:
• Fragmentação da necessidade do cliente, que gerou a necessidade de maior classificação de unidades em estoque, inclusive para vários tipos de consumidores, com vários preços;
• Pressão sobre redução de custo operacional tem todas as partes da cadeia;
• Aumento da complexidade devido ao crescimento dos novos modelos de negócio (terceirização, novas tecnologias e conceitos.).
Sabendo o que medir:
Levando em consideração que não se pode administrar o que não se pode medir, o maior problema encontrado nas organizações é a dificuldade de encontrar qual o melhor indicador a ser monitorado. Informações com dados vazios ou mal formatados, quase sempre levam o gestor a tomar uma decisão em discordância da realidade.
Através da coleta correta destes indicadores, pode-se medir a qualidade de serviços prestados aos clientes que, contrabalanceada com os custos operacionais, deve-se verificar se o que esta sendo oferecido é o que realmente o cliente quer, ou se esta oferecendo um serviço proporcional aos custos incorridos.
Equilíbrio entre serviços e custos.(Fronteira de eficiencia).
Levando em consideração que a essência da cadeia de suprimento consiste em fornecer o produto certo, na quantidade certa, no local desejado e na hora certa e a um preço justo, deve-se levar em consideração a fronteira de eficiência, ferramenta que pode ser usada para mensuração da capacidade da empresa e consequentemente, onde a empresa deseja se estar.
Proporcionar níveis diferentes de customização a clientes é uma tarefa difícil, devido a diversidade e complexidade de relacionamentos entre. Dividir as necessidades no intuito de atender a todos os clientes pode ser caro e contraproducente, sendo assim, a melhor opção é trabalhar com uma cadeia de suprimentos flexível.

Segundo Gerard P. Cachon, prof. Adjunto de gestão de operações e informações da Wharton, “Para atingir esse fronteira é necessário aplicar técnicas de otimização que exijam coleta criteriosa de dados e a customização generalizada do ambiente especifico da empresa.”, ainda segundo Cachon, pôde-se observar como a aplicação inteligente de tecnologia de otimização melhora o desempenho do estoque do varejo, elevando assim a qualidade odo serviço e proporcionando retornos mais substancias.
A adoção de novos softwares, ajudam a otimizar as decisões relativas a transações.
Empresas na fronteira.
Segundo Hal Sirkin, vice presidente sênior do BCG de chicago, maior parte das empresas opera abaixo da fronteira e eficiência e não sabe como equilibrar o funcionamento de modo a atingir a fronteira, ou seja, querem melhorar, mas não sabem qual a real capacidade e nem onde estão nessa escala.
De acordo com Sirkin, alguns passos devem ser seguidos com a finalidade de melhorar a posição da empresa; por exemplo, substituir tecnologias ultrapassadas por sistemas mais eficientes que facilitam a analise de dados; verificar a localização dos depósitos da empresa e se necessário, alterar a fim de aumentar a eficiência, além de sempre manter a busca por redução dos custos gerais.
Conforme Mathensem, as vantagens competitivas aparecem ao se fragmentar as unidades funcionais, de forma a ter visão não de toda a cadeia, mas de todo o sistema organizacional. Ainda, se alimentando os tomadores de decisão com as informações certas para que possam tomar a decisão na hora, permite-se assim uma maior flexibilidade para responder as demandas, e não mais, tendo que confiar em previsões.
Para que isso aconteça, é imprescindível que principalmente a alta cúpula se envolva com as equipes de modo a compreender o funcionamento e a real situação da empresa e verificar o que pode ser melhorado e em que posição a empresa deseja galgar.




Resumo do artigo com o mesmo nome apresentado em sala para o professor Tarcísio para a disciplina de Projeto Logístico no curso de Mestrado profissional em administração em Pedro Leopoldo.

Artigo original aqui

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