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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O complexo e admirável mundo dos consumidores digitais.



Até recentemente, alguns visionários da área de Marketing anunciavam que as empresas sem site na internet estavam fadadas ao fracasso. Os mais céticos olharam com desconfiança, mas acabaram se rendendo. Afinal, o que era uma novidade há 10 anos, virou regra em cinco. Só que hoje este conceito está ultrapassado. Ter um site não basta. Virou commodity.
As empresas e os executivos precisam estar plugados 24 horas por dia. Além do site – dinâmico e interativo – é preciso conhecer o twitter, o orkut, o facebook, o myspace, o youtube, o linkedin e suas variantes. As redes sociais já ocupam espaço importante no dia-a-dia dos executivos e no budget da área de Marketing.

No caso dos blogs, o consumidor se conecta com uma rede invisível de contatos e pode descobrir instantaneamente, num clique, todas as informações que o SAC de uma grande empresa demoraria um ou mais dias para fornecer. 

Ou pior, um post de uma reclamação sobre um produto ou serviço pode manchar a boa reputação de uma empresa. Isto porque a disseminação de conteúdos é instantânea.

O The Wall Street Journal de 8 de Janeiro publicou uma reportagem sobre o novo consumidor da web – o ´new info shopper’. Segundo pesquisa da Penn, Schoen and Berland Associados, para 78% desses consumidores, a publicidade não tem mais toda a informação de que eles precisam. E 92% confiam mais nas informações que buscam na web do que em qualquer outra fonte.  

Ainda segundo a pesquisa, 85% dos novos consumidores usam a web para tirar dúvidas sobre carros e 81% fazem consultas sobre imóveis.

Uma pesquisa da consultoria Deloitte sobre hábitos de consumo de mídia mostra que os jovens passam mais tempo navegando na web do que assistindo TV. No Brasil, essa turma já gasta 19,3 horas por semana com internet, o dobro do que passam vendo TV.


O novo consumidor é digital e não tem como fugir desta realidade. Se você ainda não sabe o que blogar e twittar significam, “dê um google” para descobrir. E logo, antes que a concorrência descubra

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